O capital da marca “Luís Figo” e a candidatura à FIFA

Luís Figo anunciou esta semana a sua candidatura à presidência da FIFA. Esta tomada de posição apanhou de surpresa (quase) toda a gente, fazendo com que o ex-atleta do Pastilhas, Sporting, Barcelona, Real Madrid e Inter fosse notícia um pouco por todo o mundo. Desde a CNN, a quem deu uma entrevista exclusiva, a outros órgãos de comunicação social de destaque mundiais e nacionais, é provável que a marca “Luís Figo” tenha voltado novamente à ribalta. E é precisamente aqui que gostaria de incidir a minha análise. Não estão em causa as boas intenções do atual dirigente do Inter, muito pelo contrário, mas sim o facto de Figo saber, como ninguém, quando e onde deve aparecer. A sua carreira como jogador está fortemente associada à Bola de Ouro conquistada em 2001 e à mudança de clube que lhe antecedeu. Ninguém lhe ficou indiferente. O mesmo acontece hoje com a candidatura à FIFA.

Se pensarmos numa ótica de ativação da sua marca pessoal, podemos francamente referir que o português é aquele que possui um maior capital de marca (ou brand equity) entre os candidatos. E isso vale muito. Mesmo muito. E mesmo que não seja eleito, apenas o facto de ter usado este “efeito surpresa” faz com que falem dele. Em todo o lado, a toda hora. Não é isto que as marcas querem?

Artigo escrito para a agência de marketing digital desportivo Add Up Branding

Foto: Sara Matos, Global Imagens

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