O efeito FOMO (fear of missing out) e as oportunidades para as marcas

A Briefing trouxe há uns dias atrás um artigo interessante sobre o efeito FOMO (fear of missing out), algo que está a marcar a forma como vivemos. Este efeito, que em português pode ser designado como “medo de ficar de fora”, refere-se ao facto da pessoa ter medo/receio de falhar um evento ou passar ao lado de informação que considera importante, gerando-se assim nesta um sentimento de desconforto e ansiedade.
Imagine que tem uma festa no domingo à noite de um grande amigo seu, que se prolongará até altas horas. Mas imagine também que na segunda de manhã tem uma reunião, logo às 08h00, da qual dependerá o seu futuro na empresa ou organização onde está. Será que iria à festa? Ou será que, mesmo exausto(a) e com uma reunião para preparar, não conseguiria deixar de ir à festa com medo de perder algo que fosse importante? Se “tiver” FOMO, não conseguirá deixar de ir à festa, mesmo que isso signifique apresentar-se na reunião super cansado(a) e extenuado(a).
Actualmente, as redes sociais tem potenciado o efeito FOMO, uma vez que, sendo constante e intenso o fluxo de informação, torna-se complicado gerir todos os conteúdos que se produzem na rede, podendo por isso surgir situações de stress e ansiedade. Já foi inclusive identificada uma nova doença, de nome “Facebook Addiction Desorder” ou “Depressão do Facebook” em português.
Num estudo da JWT, Ann Mack, a directora de tendências, considera que o conceito FOMO tem um enorme potencial para as marcas, que tem vindo a crescer com a participação nas plataformas de media, motivando os consumidores a intervir cada vez mais.
Até que ponto será preversa esta relação entre o conceito de FOMO e a forma como as marcas, tendo consciência disto, comunicam?
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