A escolha de Tóquio versus a felicidade do marketer
Soube-se este sábado que o palco dos Jogos Olímpicos 2020 será Tóquio, no Japão.
Do ponto de vista do marketer, acho que não poderia haver melhor local, entre os que estavam em disputa. O continente asiático encerra um enorme potencial de crescimento para as marcas, dado o cada vez maior poderio financeiro dos seus países constituintes. Não é à toa que vemos outras modalidades a investirem na Ásia, como o futebol, o basquetebol ou o basebol, onde se devolvem acções específicas para este mercado e até, em última instância, se adquirem produtos/atletas dos mesmos de forma a captar o interesse de uma sociedade em busca da ocidentalização. Não estranha por isso que entre 2008 e 2020, os Jogos Olímpicos viajem duas vezes para esta parte do mundo.
Para o marketer que desenvolve as marcas em ambiente digital, o entusiasmo não poderia ser maior. Estamos a falar de um continente que conta com metade da população mundial e onde a penetração de Internet é de apenas 27,5%, segundo dados do Internet World Stats.
Sabendo da tendência para uma maior fusão dos ambientes online e offline nos próximos tempos e das características que o mercado asiático apresenta, é de esperar que a marca “Jogos Olímpicos”, actualmente avaliada em cerca de 39 mil milhões de euros segundo o estudo Global 500 Rank da Brand Finance, se torne mais global e veja aumentar a sua brand equity. Assistiremos à valorização de uma marca que terá no digital o principal veículo agregador de valor, influenciando fortemente o consumidor na forma como se relaciona com ela.
O marketer diz: “Tóquio já é uma aposta ganha!”.
Artigo de opinião publicado no Doze Online, em
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