Nova colaboração com o projecto “Doze” – “Sporting: fim dos «thrillers»?”

Colaborei novamente com o projecto “DOZE – Onde a sua opinião conta”, com a elaboração de um artigo de opinião alusivo ao braço de ferro entre o Sporting e o atleta Bruma, sob o título “Sporting: o fim «thrillers»?”.

Link para o artigo: http://www.dozeonline.com/12/index.php/component/content/article/36-visto/1891-sporting-o-fim-dos-qthrillersq

Artigo de Opinião completo

Numa rápida pesquisa pelo dicionário percebemos que nevoeiro, sombra e/ou mistério são sinónimos de “Bruma”. Isto é, não era preciso ir muito longe para perceber que o “caso Bruma” permitiria construir em si, à partida, um enredo digno de um bom thriller, daqueles que gostamos de assistir comodamente numa cadeira do cinema. Olhando aos recentes acontecimentos, podemos mesmo dizer que a realidade supera a ficção, tal a trama em que se desenrola o caso.

Por um lado, temos um atleta que quer sair do clube que o formou; por outro lado, temos o clube que proporcionou esta mesma formação a alegar que o atleta ainda tem uma ligação ao clube, pelo menos contratual.

Desde a entrada de Bruno Carvalho no Sporting que o clube tem vindo a desenvolver um novo posicionamento perante os seus stakeholders, tentando ser percebido com um clube sério e profissional (não é que não o fosse, mas aconteceram demasiados episódios, vulgo “thrillers”, nos últimos anos que nos deixam a pensar se isto não tem uma ponta de verdade), onde o marketing interno é uma peça fundamental da criação de valor. Ou seja, de uma vez por todas, alguém – Bruno Carvalho – está a fazer o que já devia ter sido feito há muito, isto é, envolver toda a estrutura na missão e valores do clube, de forma a médio prazo atingir a visão que definiu para o mesmo.

No fundo, o líder do clube verde e branco está a proceder a uma alteração da cultura organizacional do clube, o que leva o seu tempo e também constitui uma aprendizagem constante. A tendência será, por isso, para os erros diminuírem. E Bruma parece-me que foi um caso de facilitismo. Mas simultaneamente, ao contrário do que acontecia, a estrutura do Sporting passou a aprender com os erros, e João Mário e Esgaio, casos semelhantes aos de Bruma, nem vieram para a praça pública. Simplesmente já renovaram e ficaram com uma cláusula de rescisão 45 milhões. Será o fim dos “thrillers” no Sporting?

Subscreva a newsletter: